Radio Arcoense : ArcoArepazo 2009
Jueves 10 de Diciembre a las 8:00 pm en el estudio de la emisora
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Radio Arcoense : 3 dirigentes demitiram-se da Associação “Arcoenses na Venezuela”
Para promover a juventude vene-arcoense, António Coelho, José Moreira Gomes e Antonino Alves deixam lugares no executivo da colectividade
Ao longo de 16 anos, a Associação “Arcoenses na Venezuela” tem vindo a promover com qualidade a “arcoensalidade” por terras venezuelanas e dando honra, prestigio e orgulho aos conterraneos arcoenses residentes na Venezuela.
“Anos após anos, as nossas ambas e reais participações de activistas associativos, tanto dos meus colegas António Coelho, José Moreira Gomes como minhas, resultaram com um crescimento exponencial da popularidade das festas anuais da nossa organização sem fins de lucros, captando centenas e centenas de fieis participantes”, explica Antonino Alves, um dos ex-dirigentes demissionários. E logo acrescenta que “como dirigentes humanistas, responsaveis e filantrópicos, pensamos por bem que deve prevalecer a promoção da juventude vene-arcoense aos comandos da produção de novos ideais mais orientados ás necessidades de liderança da nossa associação”.
Por seu lado, António Coelho, o 2º ex-dirigente demissionário, confirma que “a nossa visão de favorecer novos talentos juvenis no seio do executivo da nossa colectividade nos obriga á ética e á moralidade de dirigentes desta prestigiosa organização, de assim remeter os nossos postos, lugares e funções do elenco directivo que integravamos”.
Até á data, António Coelho, José Moreira Gomes e Antonino Alves ocupavam activamente os cargos de Vice-Presidente, 2º Tesoureiro e Director da Cultura da Associação “Arcoenses na Venezuela” respectivamente. Ao rigor do regime estatutário da referida colectividade, a renuncia destes 3 ex-dirigentes tem efeito imediato a contar da entrega pessoal da carta de demissão ao Presidente da Direcção.
“Já remetemos a nossa carta de demissão colectiva ao Presidente Domingos Calheiros, assinada conjuntamente, e lhe indicamos ser uma decisão que muito ponderamos estas últimas semanas e que consideramos irrevogável”, informou José Moreira Gomes, o 3º ex-dirigente demissionário.
Os três ex-dirigentes esperam que a sua contribuição tenha sido do maior agrado possível dos associados e afirmaram que obviamente sempre se encontrarão disponiveis para qualquer solicitação por parte desta associação.
“Fazemos votos de grande êxito aos novos directivos da Associação ‘Arcoenses na Venezuela’ da qual muito nos orgulhamos de continuar a pertencer” concluiram António Coelho, José Moreira Gomes e Antonino Alves em unisom.
Contacto imprensa :
António Coelho, José Moreira Gomes e Antonino Alves
Radio Arcoense : Embaixador - Discurso no 24.º Aniversário do Instituto Português de Cultura
A pedido do Senhor Embaixador, venho remeter-lhes cópia do discurso proferido no Centro Português, por ocasião do 24.º Aniversário do Instituto Português de Cultura.
Muito se agradece a sua divulgação.
Com os nossos melhores cumprimentos,
Embaixada de Portugal em Caracas
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Discurso no 24.º Aniversário do
Instituto Português de Cultura
Instituto Português de Cultura
29 de Novembro de 2009
Meus senhores e minhas senhoras,
É sempre com grande prazer e satisfação que participo neste evento que constitui um dos pontos altos da actividade cultural da Comunidade Portuguesa na Venezuela e que está associado a essa importante instituição que é o IPC e também a essa grande figura da literatura portuguesa que é Fernando Pessoa.
Aproveito igualmente esta ocasião para relembrar a obra notável do fundador do IPC, Senhor Daniel Morais, uma figura ímpar da história da presença dos Portugueses na Venezuela com quem tive a honra e o prazer de trabalhar durante o início do meu mandato como Embaixador de Portugal neste país.
Esta ocasião constitui, para mim, uma oportunidade para fazer um balanço das actividades das Missões Diplomáticas Portuguesas na Venezuela e anunciar planos para o futuro, neste caso para 2010.
Como é do vosso conhecimento, as autoridades Portuguesas começaram, desde há mais de dois anos, um esforço estratégico e empenhado no sentido de reforçar as relações entre os dois países. Nesse contexto, realizaram-se naquele período vinte e três visitas de membros do governo Português à Venezuela, o Sr. Presidente Chávez esteve quatro vezes em Portugal, assinaram-se mais de setenta acordos bilaterais e o relacionamento económico entre os dois países cresceu, entretanto, cerca de dez vezes concretizando-se a presença, na Venezuela, de importantes empresas portuguesas dos sectores do petróleo, gás, electricidade, farmacêutico, obras públicas, alimentos, entre outros. Devemos ter orgulho nisso!
Este esforço tem sido apoiado pela grande maioria da Comunidade, que está neste momento mais unida e solidária e interessada em áreas como o ensino da língua Portuguesa na Venezuela e o reforço dos seus investimentos no nosso pais. Recordo, neste contexto, que S.Exa. o Primeiro-Ministro convidou, em Julho do ano passado, quinze grandes empresários luso-venezuelanos para um encontro em Portugal e para reuniões de trabalho no Ministério da Economia e na AICEP.
As Missões Diplomáticas Portuguesas na Venezuela têm dois objectivos essenciais: promover as relações bilaterais e apoiar e servir a Comunidade.
Tenho, desde que aqui cheguei, apelado à Comunidade para que seja cada vez mais exigente connosco e, assim, nos ajude a providenciar um serviço cada vez melhor.
Correspondendo a este esforço estratégico e a este aumento de exigência da Comunidade, as Missões Diplomáticas Portuguesas neste país estão, agora, melhor equipadas e mais modernizadas para responder aos desafios actuais e do futuro. Têm sido gradualmente tomadas medidas, tanto a nível de governo Português, como a nível local, para ultrapassar dificuldades que existiam e existem e para vos servir cada vez melhor.
Neste âmbito, quero destacar o novo horário de funcionamento do Consulado-Geral em Caracas até às 3:30 da tarde, que passará a entrar em vigor na 4ª Feira, dia 2 de Dezembro. É um horário que passa a estar em consonância com os horários dos Consulados dos outros países que funcionam em Caracas e que permitirá responder cada vez melhor às vossas necessidades e anseios. É uma medida justa, conveniente e adequada à situação existente. Cumpre-me dar publicamente uma palavra de grande elogio à Senhora Cônsul-Geral em Caracas, Dra. Isabel Pedrosa, pela sua dedicação ao serviço público e à Comunidade, competência e brio profissional.
A outra iniciativa que queria destacar é o Primeiro Encontro Nacional de Jovens Luso-descendentes da Venezuela, que se vai realizar de 21 a 23 de Maio de 2010 no Centro Português de Caracas. Agradeço à Direcção deste Centro o seu patrocínio a esta importante iniciativa, que será fundamental para o seu sucesso. Esta já constituída uma Comissão Organizadora para preparar este evento composta por representantes das Missões Diplomáticas de Portugal e de jovens das regiões dos Consulados-Gerais de Caracas e Valência.
Está prevista a participação de mais de 150 jovens de todas as regiões da Venezuela. Serão discutidos, ao longo de três dias, quatro temas fundamentais para os jovens e as autoridades Portuguesas – a situação da língua Portuguesa na Venezuela, a participação dos jovens no Associativismo português, oportunidades de estudo e emprego em Portugal, incluindo estágios, equivalências e bolsas de estudo e oportunidades de negócio no nosso país.
A partir da próxima semana, serão consultados todos os Centros Portugueses na Venezuela e entidades relevantes da vida da Comunidade, incluindo o IPC, para dar a sua contribuição para este processo. Cada Centro Português será, neste contexto, convidado a propor a nomeação de cinco jovens para participar no Encontro.
Este Encontro tem três objectivos principais: iniciar um processo de diálogo e cooperação entre as Autoridades Portuguesas e os jovens, criar núcleos organizados de jovens luso-descendentes nas principais regiões da Venezuela e criar uma Associação de jovens empresários luso-venezuelanos que trabalhe em estreita cooperação com a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Venezuelana.
Termino estas palavras como comecei dando os meus parabéns ao IPC pelo seu 24.º aniversário e reiterando a nossa firme intenção de continuar a apoiar o importante trabalho desta Instituição que tanto tem contribuído para o fortalecimento das relações culturais entre Portugal e a Venezuela e para manter viva a chama da cultura portuguesa neste país. Bem hajam!
Dr. João José Gomes Caetano da Silva
Embaixador de Portugal na Venezuela
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